Eu havia me esquecido de pensar em você, de lembrar-se de
tudo, dessa vontade absurda de te ligar. Só que, quando pensei em ti, tudo
voltou à tona, destruindo todas as barreiras que eu aos poucos fui construindo para
tentar esquecer. Só que eu não levei em consideração que pessoas e sentimentos
não são como bonecas ou carrinhos que deixamos uma vez esquecidos em um canto e
permanecem lá.
E agora é meio tarde para eu me perguntar como você está, se
tudo está bem na sua vida, se aqueles problemas que tanto atormentavam algumas
de suas noites já se foram. Agora eu já não sei mais aonde te encontrar, e tudo
não passará de ser uma curiosidade minha, e isso me dói, pois sei que dessa vez
eu demorei em pensar e procurar.
Eu não te culpo pelo que nos tornamos, sempre deixei isso
claro, e eu espero que você lembre-se disso. Eu sinto a sua falta, amor. Sinto “mexmo”.
Istella L. Conder
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